terça-feira, 29 de julho de 2014

Perguntando e aprendendo

Pergunta: Qual é a lição para nós deixada em I Samuel 28?


A pergunta não deixa claro a qual parte do capítulo se refere, portanto procuraremos extrair uma lição principal do acontecimento descrito neste capítulo.

É triste ver a que ponto Saul chegou. Ele se afastou do Senhor e da Sua Palavra lentamente, e neste capítulo o encontramos praticamente no ponto mais baixo, mais longe de Deus.

Saul começou muito bem. Destacava-se entre seu povo tanto no aspecto físico (I Sam. 9:2) quanto espiritual (preocupava-se com seus pais, I Sam. 9:5; era humilde, I Sam. 9:21, 10:22; sabia perdoar, I Sam. 11:12-13). No início do seu reino, ele seguia a orientação de Deus através de Samuel, temendo ao Senhor. Mas logo chegou um dia em que as circunstâncias o apertaram e, “forçado pelas circunstâncias” (I Sam. 13:12, ARA), ele desobedeceu à Palavra do Senhor. Pouco tempo depois, ele novamente desobedeceu quando o Senhor mandou que destruísse totalmente aos amalequitas. E ele próprio reconheceu isto: “Pequei… porque temi ao povo e dei ouvidos à sua voz” (I Sam. 15:24).

Parece pouca coisa, mas foi o começo da queda de Saul. Um servo que obedecia a Deus, desde que as circunstâncias ou o povo o ajudassem. E quantos são assim hoje. Estão dispostos a obedecer ao Senhor, mas só quando for conveniente. Se as circunstâncias são adversas, ou se o povo insiste conosco, o que faremos? Erraremos como Saul, sendo desobedientes à Palavra de Deus? Que Ele nos faça servos obedientes, que O obedecem sempre, mesmo quando tudo for contrário.

Eis, então, uma lição importante deste capítulo: evitar o erro de Saul, que lentamente se afastou do Senhor, até chegar ao ponto de deixar a Palavra de Deus e ir atrás de ilusões.

Pergunta: Explicar Mateus 27:51-53?

O texto referido fala da ressurreição de muitos santos por ocasião da morte do Senhor Jesus Cristo. A maneira mais aceitável de entender isto é que os sepulcros foram abertos na sexta-feira, quando o Senhor morreu. O terremoto que marcou a morte do Criador fez com que as rochas que guardavam muitos sepulcros fosse fendidas. Esses santos, porém, não ressuscitaram na sexta-feira, mas no domingo, no primeiro dia da semana (“…saindo dos sepulcros depois da ressurreição dEle”).

A ressurreição destes, é claro, foi como a de Lázaro e tantos outros; ressuscitaram para viver mais algum tempo apenas. Não como nosso Senhor, que ressuscitou e vive para sempre!

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